quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Isabelinha

Esta gracinha tem cerca de 60 anos e é de origem Alemã. Pertenceu a uma tia da minha mãe, a tia Leopoldina, que muito desejou uma filha e como só teve um filho dedicou-se a esta boneca, dando-lhe o nome de Isabelinha e confeccionando todas as peças de roupa para a mesma, que também estão comigo.
Mais tarde publicarei mais algumas fotos de outras peças. Tem o dispositivo de chorar avariado e dirigi-me ao hospital das bonecas em Lisboa para que fosse reparado. Tal não foi possível devido à sua antiguidade e foi aí que me foi confirmada a sua idade. Eu sempre a conheci. Quando ía a casa dessa tia ela fazia questão de ma mostrar bem como às roupas. Eu ficava encantada nunca imaginando que ela me fosse oferecida um dia.

Essa tia era muito prendada e confeccionava roupas para bonecas e bonecos e por vezes também com trajes regionais para mais tarde vender.Os tempos eram difíceis e quem era habilidosa tirava proveito disso ganhando algum dinheiro com as vendas. Lembro-me de ela as vender em feiras e a quem lhe encomendava.
Deixo-lhe aqui a minha homenagem pois dela partiram gerações de sobrinhas também prendadas. É a genética de que tanto se fala actualmente.
Aproveito para agradecer as vossas visitas e comentários esperando que continuem a visitar.

5 comentários:

Anita disse...

K linda a boneca.não tem nada a ver com as bonecas actuais, max é linda :)
bjokinhax

pandolet disse...

há tesouros que se perdem com o tempo mas vivem em tradições e memórias....

que linda boneca e linda agulha =)

felicidades

Paula disse...

Parabéns pelo seu blog Dona Zabela. Eu também estou em elaboração de um blog, kem sabe se ainda o irei fazer este ano eheheh
Mais uma vez parabéns e obrigada. Jokas Paula Cruchinho

Maria Bettencourt Lemos disse...

Olá Isabel,
Parabens pelo blog e essencialmente com o que de bonito se lê aqui!
Quanto a esta boneca...é lindissima, uma verdadeira reliquia de arte!
Desejo felicidades!
maria lemos

Sônia Maria disse...

Adorei conhecer sua boneca e a sua história também.
Abraços com carinho,
Sônia Maria