Junta de Freguesia da Ameixoeira, Lisboa, Exposição anual de trabalhos ocupacionais de 2011

Alguns dos trabalhos presentes na exposição anual de 2011 que esteve presente ao público no dia 30 de Junho na Junta de Freguesia da Ameixoeira em Lisboa, dos quais destaco Ponto de Arraiolos, pintura, découpage, estanho, feltro e pintura em tecido, terminando assim mais um ano de actividades ocupacionais frequentadas por várias pessoas, utilizando diversas técnicas e gostos.

Pela minha parte concluí um quadro com uma paisagem alentejana que fará conjunto com um outro do mesmo tema que eu já tinha terminada há mais tempo. Apresentei também o meu painel de azulejos antigos, o meu banco e um novo trabalho que será concluído para o ano, uma chaminé algarvia.

Bolsa rústica com iniciais em ponto cruz

Prática esta bolsa que se vende com barra de quadrilé pronta a bordar, acolchoada e em tecido tipo rústico. Lembrança para uma colega dos tempos livres, que tem partilhado comigo muitos dos seus bordados e em especial peças bastante antigas pelas quais senti uma enorme responsabilidade ao serem cedidas para eu fotografar e grande parte delas mostrar no meu blog visto que muitas eram heranças de tempos antigos. Vamos terminar o nosso ano de trabalhos em ponto de Arraiolos e eu não voltarei para o ano. Vou optar por aprender outra técnica que faz parte dos meus projectos: baínhas abertas.

Salvar o pássaro

Ontem foi dia de salvamento, pois um pássaro caíu do ninho. Já tinha recolocado outros dois, num total de cinco que nasceram mas que foram caindo. Ontem já só restava este. Não sei se andou por aqui algum gaio que costuma atacar os ninhos de outros pássaros!!!

Vacas e vitelas

O que se vê pelo caminho: hoje andavam a pastar, algumas vacas e as suas crias. Pararam de comer para me observarem, muito protectoras. Mãe é mãe!!!

Cómoda arrumação de linhas de bordar DMC

Um sonho para as bordadoras e que para mim se tornou realidade. Quando a vi publicitada nas revistas senti que seria quase impossível tê-la mas ao passar na Rua da Conceição em Lisboa pude observá-la numa montra e achei-a enorme, entrei na retrosaria Adriano Coelho, onde faço algumas compras habitualmente e depois de uma proposta feita por mim que foi aceite, aqui está ela. Já me pertence e é como que a minha pequena loja caseira que me tem sido muito útil. Adorei. Quando a transportei para casa, numa caixa de cartão enorme, com boleia do marido, ainda me parecia mentira. Senti-me como quando me ofereceram a boneca que eu mais desejava. Também junto ao móvel e às linhas trazia uma carta de cores da DMC, autêntica dos profissionais e a história da DMC, que eu já conhecia, mas que é sempre mais um documento a guardar, em várias línguas, incluindo o português.

Flor da Cera

A minha planta, conhecida por "flor da cera" está em flor mas numa situação especial . O vaso dela em cima de um muro perto de uma laranjeira permitiu que crescesse muito e trepou pelos ramos da árvore e hoje quando andava por ali a regar encontrei esta flor pendurada que tem dentro uma pequena laranjinha que caíu. Uma gracinha!!!

Au fil du temps qui passe

A minha mais recente aquisição neste universo do ponto de cruz. Desta vez um livro francês da autoria de duas experts nesta matéria, Isabelle Haccourt-Vautier e Catherine Anguelu. Depois de muito procurar alternativas para o ter sem grandes custos de expedição, lembrei-me de procurar em Lisboa, na Livraria Francesa, situada na Av. Luís Bívar, Institut Franco-Portugais e gentilmente foi dito que apesar de não o terem à venda localmente era possível encomendá-lo deixando apenas um pequeno sinal de compromisso. Fui avisada de que demoraria cerca de 15 dias, ficaram com o meu contacto e ei-lo aqui. Uma delícia para quem é altamente apreciadora deste ponto de bordado.

Cântaro, bilha, loiça de Alcobaça

Cântaro ou bilha em loiça de Alcobaça no qual consta a legenda que tem muito de verdade:

Nunca ninguém diga neste mundo, desta água não beberei...

Pratos de loiça típica portuguesa, Alcobaça, versos populares

Eu vi minha mãe

Aos pés da Virgem Maria:

Era uma Santa escutando

O que outra Santa dizia.

Um amor passa um dia

Um amor passa, outro vem

Mas nunca morre ou esfria

O amor de nossa Mãe.

Pequenina a nossa casa

Palácio dos sonhos meus

O teu amor, o dos filhos

E a benção e Graça de Deus.

Na minha casa modesta

Encontrarás um abrigo:

É sempre dia de festa

Quando aparece um amigo.

Alguns pratos de loiça de Alcobaça que me ofereceram, sendo assim salvos, estimados e preservados num cantinho da minha casa que já está escolhido para eles.
Cresci a ver esta loiça, um pouco por todo o lado, sempre gostei e também algumas pessoas da minha família os tinham. Eram ternurentos e ingénuos com os seus versos populares.

Cântaro alentejano, antigo

Cântaro com cerca de sessenta anos que me ofereceram recentemente. Sei que foi comprado na feira de Moura nessa época e é de latão ou bronze. Limpei-o com um produto para metais que já a minha mãe usava noutros tempos para os mesmos fins e depois poli-o. Ainda vou dar-lhe mais uma limpeza mas de momento fica assim. Entretanto telefonei à pessoa que mo ofereceu para lho mostrar com esta nova imagem.

Máquina de costura OPEL

Fui visitar a automobília de Aveiro e descobri esta máquina de costura OPEL em exposição junto aos clássicos OPEL. Não conhecia e ja pesquisei na Net sobre estas máquinas e a história das origens da marca que começou por fabricar máquinas de costura. Fica aqui o meu testemunho como curiosidade.

Um burro pacato

Encontro-o muitas vezes mas hoje estava estacionado à porta do café à espera que o dono bebesse a bica!!!!!!!

Só depois de publicar a foto é que reparei no gato à espreita junto ao muro!!!!!

Ameixas da época

Uma linda ameixeira, a da vizinha, que andava a apanhá-las e me deu um saco delas das quais já provei ao almoço. Vão amadurecendo aos poucos e vamos escolhendo as mais maduras pois se amadurecem na árvore começam a cair. Todos os anos o mesmo ritual. Eu também tinha uma destas árvores mas de ameixas brancas só que as raízes estavam a destruir todo o terreno que não é muito espaçoso por isso tivémos que tirá-la e assim vamos aproveitando as que nos oferecem.

Santo António de Lisboa e o sermão aos peixes

Santo António de Lisboa

porque em Lisboa nasceu !!!

diz-se de Pádua também

porque em Pádua morreu !!!

Lisboa 13 de Junho de 2011, Santo António, sardinhas

Tal como Santo António, o Santo mais lisboeta de Lisboa, as sardinhas são as mais portuguesas de Portugal, elas, o único peixe certificado como português!!!

Quem passa por Lisboa encontra estes belos cartazes alusivos à sardinha e às festas de Lisboa cujo dia 13 de Junho é feriado municipal, onde se festeja Santo António e onde a sardinha é elevada a raínha das festas. Como não podia deixar de ser fiquei surpreendida com estas sardinhas, em especial a de crochet e então dou os meus parabéns a quem imaginou estes formatos. Gostei de todas e especialmente as que representam os antigos táxis verdes e pretos, as de tecidos e gregas e as de renda!!!

Rancho folclórico do Magoito, Sintra, Crochetando

Ontem assistindo à festa dos santos populares em Anços, Montelavar, Sintra, descobri esta crocheteira saloia que além do crochet, cantava também acompanhando as restantes dançarinas e dançarinos e cantores do Rancho Folclórico do Magoito, Sintra, cujo grupo foi convidado para se exibir nesta festa. O pormenor do banco!!!

Workshop cartonagem, 7/Mai/2011

Uma nova experiência muito tentadora: um workshop de cartonagem!!! e não é que fiz uma caixa completa??? Na verdade o meu principal interesse era aprender as técnicas e os truques das colagens. Adorei a experiência e o êxito deve-se principalmente à excelente apresentação ao longo da formação !!! Foi tudo muito intenso mas bastante proveitoso pois todas as inscritas trouxeram a sua obra acabada. O workshop decorreu em Lisboa nas instalações da Maria dos http://www.fiosdealfazema.blogspot.com/ e teve como formadora a Ana do http://www.anadiasvaz.blogspot.com/ muito simpática e conhecedora do assunto. Eu nunca tinha feito nada no género mas fiquei fã!!!

Feliz dia da mãe avó Isabel

Um mimo do dia da mãe que me ofereceu o Diogo ontem que chegou todo contente com uma flor para a avó!!! O Miguel esteve ao telefone com a avó perguntando pela Nessie...

1 de Maio de 2011, Dia da Mãe, Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Lisboa

Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Lisboa

Monumento às Mães

Hoje, primeiro domingo de Maio, celebra-se o Dia da Mãe e por isso presto assim a minha homenagem às mães, especialmente à minha e à minha sogra que deram à luz nesta Maternidade de Lisboa, a maior de Portugal em número de nascimentos. Os nascidos aqui ficaram naturais da freguesia de São Sebastião da Pedreira. Aqui nasci eu em 1953 e o meu marido em 1952. Esta Instituição é um símbolo da cidade de Lisboa e tem no seu jardim fronteiriço, um monumento de homenagem à mãe patrocinado pela Nestlé. Não me imagino a passar neste local e não olhar obrigatóriamente para a Maternidade, inaugurada em 1932.

Alfineteiro campestre em ponto cruz

Um alfineteiro diferente com cheirinho a campo e que terminei há pouco para presentear uma colega das artes das agulhas cujo caminho irá deixar de se cruzar com o meu a partir do próximo ano uma vez que vou tentar outras aprendizagens dos pontos e deixarei de frequentar as aulas de Ponto de Arraiolos.

A magia da arte das rendas, breve história

Breve história da arte das rendas, publicada na revista burda, renda de filé, nº E 621. Aqui fica para quem tenha interesse em saber algo mais sobre esta arte.

O coelho da Páscoa do Diogo

Chegou o coelho da Páscoa com as amêndoas para os avós!!! Lembrança do Diogo que também fez as pinturas.